sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A Valsa com Bashir



Por favor, vão ver este filme enquanto é tempo. Está em exibição no King.
Nem arrisco fazer qualquer crítica, pode ser injusto, mas foi, sem dúvida, das melhores coisas que vi, recentemente, na tela de cinema. Pelo menos a mim tocou-me e não foi pouco.

"A memoir, a history lesson, a combat picture, a piece of investigative journalism and an altogether amazing film" A.O. Scott, New York Times

"One of the most profoundly explosive animated documentaries I have ever seen, and is clearly one of the best pictures of the year." Andrew Sarris, New York Observer

"Its fluid boundary between the real and surreal lifts it into the realm of myth."David Edelstein, New York Magazine


http://waltzwithbashir.com/

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

"A edição online do jornal Correio da Manhã diz que Metallica e Slipknot actuam na edição deste ano do Optimus Alive!.
Contudo, a informação ainda não foi desmentida ou confirmada pela promotora Everything Is New. O diário diz ainda que as duas bandas actuam no mesmo dia, o que pressupõe um dia dedicado ao rock pesado.
Ontem, ficou a saber-se que o Optimus Alive! pode ter de passar a realizar-se noutro local que não o Passeio Marítimo de Algés, uma vez que a Administração do Porto de Lisboa quer usar aquele espaço para construir a sua sede. Contudo, a Everything Is New pretende fazer do Passeio Marítimo de Algés o cenário do Optimus Alive! durante, pelo menos, mais um ano." Diário Digital

A minha aposta continua a ser David Bowie.

São coisas



O que realmente faz sentido:

Estar na portagem de Paço de Arcos, ter o rádio ligado e estar um cd a tocar. O cd ter uma faixa chamada Include Me Out. Esse tema ter a seguinte frase:"where a fallen leaf stays for days on your shoulder"...e nessa altura uma folha de Outono aterrar levemente no casaco.

Estar a conduzir na Marginal em direcção a Lisboa e estar a ouvir numa rádio qualquer aquela música dos Heróis do Mar que reza assim: "Ver ao longe o mar...e a ponte sobre o Tejo".

Estar sentada numa esplanada em plena Lisboa, estar com uma amiga a falar de uma pessoa de uma outra esfera lógica das probabilidades de encontros casuais porque sim e essa pessoa descer a rua para junto da mesa onde estava a ser "discutida".

No mesmo dia passar pelas únicas três paragens que marcaram um dos caminhos.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Balela da noite

Agora tenho tempo para mim. Nós somos um bichinho curioso e demasiadas vezes reflectimos sobre a mesma coisa de tantas maneiras diferentes, quase como se alguém nos colocasse nos vários pontos cardeais e nós, ali, fôssemos absolutamente voláteis, sempre com voos daqui para ali e dali para aqui. Os cenários, as circunstâncias, o preenchimento das horas, o relógio cheio de nadas, os gritos na rua, os sorrisos imitados, os olhares acabados, a contagem das garrafas de cerveja na mesa, a madrugada ou a manhã, o cair da noite sem que disso tivéssemos dado conta, ou a noite completamente engolida por nós, tudo, mas tudo, coloca-nos em inúmeras perspectivas. O estranho, pelo menos em mim, é oscilar por demasiadas realidades. Depende sempre do meu acordar. Hoje despertei para a reflexão sobre o que posso dar. Já há uns tempos que pensava nisso, mas hoje foi diferente. Quem passa por castings e, sobretudo, por avaliações em massa, tende a ficar sem o chão (para o bom e para o mau). Passamos demasiado tempo a tentar chegar a alguma coisa que nem sabemos bem o que é, porque tal coisa é ditada por tantos pontos cardeais. Ouve-se muito a palavra confiança e afins. É óbvio que é importante, mas até essa palavra tem tantas perspectivas. Agora que tenho mais tempo, sei que tenho uma única perspectiva sobre o que posso dar.

"All I can do is be me, whoever that is" Bob Dylan


Para ti. "Pensa no Bob".


Deste até sei as falas! E não sou a única.

Cuba 2008

7

Um brinde. Estou a sorrir deste lado.

A tesoura, a fita e o robe

Paragem na primeira esquina: a inauguração. Oficialmente, estou a cortar a fita deste novo espaço. A cerimónia está a ser cá em casa. Tendo em conta a dimensão do que sinto, prevejo um discurso intenso e emocional. As palavras estão, no entanto, a ser orquestradas por frio indecente que me vai obrigar a parar de escrever e ir até ao quarto buscar o robe rosa velho que deixei, esta manhã, em cima da cama. Agora sim, estou pronta para continuar a inaugurar. Agora sim, os sons do jazz sobem por este espaço e o chá de amora está a ferver na chaleira. Agora sim, estou com uma branca. Já venho...

A branca continua, mas não queria deixar de vos escrever um Olá. Um Olá que ataca a branca com fundo preto, isto tudo para quem visita as esquinas das minhas balelas pela primeira vez. Até à próxima paragem.