segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009



Nas últimas duas noites, o meu passeio pelos canais de televisão foi completamente orquestrado, subtilmente e ao contrário, por algo que só pode ser esta minha vontade de acreditar nas sequências ilógicas como uma espécie de apresentação de uma cronologia certa a definir depois de demorada reflexão. Em duas partes, vi o todo. O resultado, sempre o mesmo: não consigo resistir à simplicidade das coisas.
No Verão de 2000, andei por Viena, de mochila às costas e de vestido bem ao jeito dos anos noventa, à procura dos lugares vazios. Encontrei alguns. Outros cheios. Lembro-me, particularmente, da Roda Gigante. Um beijo no meio de trinta e sete turistas entusiasmados com as alturas e de meia branca, crianças aos gritos em alemão e eu com pouco açúcar no sangue? Não… ficaria para depois. Ainda assim, encontrei as escadas do poeta/vagabundo da verdade. Desci e voltei a subir. Tirou-se a bela da foto de grupo, mas o poeta não estava. Loja de discos, nem por isso. Fonte, sim, lá estava a fonte bem no centro, mas por alguma razão não me deitei ao colo dele.

3 comentários:

  1. Arrepio...
    Também revi o filme. Aliás, os dois filmes. O da televisão e o nosso. É tão bom voltarmos onde já fomos felizes...

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  2. Miuda gira que eu adoro, está a citar Malato?

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  3. O Zé Carlos, pois claro... Figura incontornável da tv...

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